Dale!
Dois meses e meio se passaram desde que a bola começou a rolar e cá estamos nós para a grande final do Campeonato Catarinense Sub-20. Em campo, as duas esquadras que sobraram durante a competição: o imbatível Avaí e a atual campeã Chapecoense. O palco não poderia ser outro além da Ressacada, já que o Leão chegou até aqui com absurdos 100% de aproveitamento.



O trator azurra simplesmente destroçou qualquer adversário no decorrer do campeonato. Foram 32 gols em dez jogos e apenas sete sofridos. Só aqui pelo blog, conferimos quatro goleadas do Leão. E haja vocabulário para descrevê-las sem ser redundante: contra o Figueirense, o Avaí goleou; contra o Metropolitano foi o rolo compressor avaiano que virou; contra a própria Chape foi uma vitória com autoridade; e contra o Joinville, nas semifinais, um atropelo.

No primeiro jogo da final, mais uma baita vitória do time da Capital: 2 a 0 em plena Arena Condá. Do Oeste, o Avaí trouxe a colossal vantagem de poder perder por até dois gols de diferença para levantar o troféu. À Chape, apenas uma surpreendente goleada por três ou mais gols na Ressacada interessava.

Sabendo disso, os guris do Verdão começaram pressionando e levando perigo à meta defendida por Léo Lopes. Aos 5, Vini subiu sozinho para cabecear, mas mandou pela esquerda. Quatro minutos depois, o insinuante Wellissol foi para cima da marcação e bateu cruzado, para defesa do arqueiro avaiano. Aos 14, numa bobeada da zaga avaiana, Silvano roubou e, cara a cara com Léo Lopes, foi ao solo; apesar das reclamações, Richard Werner Floter não assinalou a penalidade.

Jogando agarrado com unhas e dentes à vantagem, a atuação do Avaí passou a léguas de distância do que o Leão vinha apresentando até agora. Só aos 22, após cruzamento de Guga e cabeceio de Santarém, e aos 38, em arremate de Caio por cima, que os mandantes levaram perigo. Melhor na partida, a Chape fez o que manda a cartilha e buscou o primeiro gol ainda antes do intervalo: aos 40, Silvano recebeu pela direita, cortou para dentro, deixou dos marcadores no chão e bateu firme para o gol.




A etapa final começou com as ações cada vez mais concentradas apenas no campo de ataque da Chape. Era quase um ataque contra defesa. O Avaí não conseguiu sequer desenvolver seus rápidos e fulminantes contra-ataques, característicos da equipe. O primeiro grande susto para a torcida local veio aos 15, quando, após jogada de Wellissol pela esquerda, a bola sobrou para Silvano mandar uma bomba no travessão.


Arriscando de fora da área e em bolas aéreas, a Chape quase chegou ao segundo com Perotti e Khevin. A forte defesa do Avaí praticamente não tinha sossego frente ao ímpeto dos visitantes. O tempo, porém, foi passando e o gol que empatou o placar agregado só foi sair aos 41, quando Vini chuveirou na área, Diego tentou antecipar e acabou tirando de Léo Lopes e mandando contra seu próprio patrimônio.


Com pouco tempo, a Chape seguiu chuveirando a bola na área, mas sempre sendo refutada pela defesa azurra. Além disso, os locais trataram de deixar o jogo mais nervoso, praticamente impedindo qualquer reação do Verdão. Depois de quatro minutos de acréscimos, a Chape acabou não conseguindo chegar ao que seria uma épica virada e a festa tomou conta das arquibancadas – junto a ela, uma briga generalizada tomou conta do gramado, originada a partir do já clássico “créu” do Avaí, revidado na base da porrada pelos visitantes.
Mais fotos dos 90 minutos decisivos (a galeria completa estará, em breve, na nossa página no Facebook. Curte lá e fique ligado!)

Galeria de fotos da festa azurra, dentro e fora das quatro linhas
Findado o calendário das categorias de base da Federação Catarinense, agora nosso foco se volta completamente para o futebol amador e suas decisões Santa Catarina afora. Se tudo der certo, O Cancheiro se reencontra com as categorias de base de Avaí e Chapecoense durante a Copa São Paulo de Futebol Júnior, em janeiro de 2018, assim como fizemos no início desse ano.
No mais, aquele abraço e até a próxima!
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