Salve!
O terceiro dia de bola rolando no Olímpico Sadalla Amin Ghanem, em Joinville, chegou e com ele a grande decisão do Estadual de Amadores. De um lado o lendário Carlos Renaux, que deixou o anfitrião e igualmente histórico América para trás, e do outro o forte Metropolitano de Nova Veneza, que eliminou o Cometa nos pênaltis.



O Renaux, em seu projeto de retornar ao profissional, encarou uma temporada no futebol amador a nível estadual e obteve um grande êxito. O Vovô só perdeu a Copa Krona – o Regional da Liga Blumenauense – na final para o time do Metropolitano, de Blumenau, que contava com grande parte do elenco que disputava a Série D do Brasileirão.
Quis o destino que o adversário dos brusquenses na final fosse outro Metropolitano. Esse, o de Nova Veneza, ainda não se aventurou no futebol profissional, mas no amador empilha título atrás de título, numa disputa ferrenha com o rival Caravaggio. Aliás, caso vencesse, o Metrô voltaria para casa com a disputa em títulos estaduais do Clássico da Polenta desempatada. Ambos possuem um título até hoje: Caravaggio em 2013 e Metropolitano em 2015 – O Cancheiro esteve lá no Oeste e deu sorte para os neovenezianos.

E o Metrô entrou em campo realmente decidido a se coroar como o maior de Nova Veneza. Com quatro minutos, Beto Cachoeira aproveitou uma bobeira de Lang, rolou para Roger Gaúcho ajeitar de calcanhar para Lalau vir de trás e encher o pé; mesmo à queima-roupa, o arqueiro Sandro deu um leve desvio na bola, que fez ela explodir no poste.

Cinco minutos depois, com espaço para jogar pela direita, Lalau enfiou para Filipe Monteiro aparecer nas costas da zaga de surpresa e cruzar rasteiro; a bola passou por todo mundo, menos por Roger Gaúcho, no segundo pau, que apareceu para empurrar ela para o gol vazio e abrir o placar.

Seguindo com a pressão e a marcação alta, o Metropolitano roubou outra bola no campo de ataque, cinco minutos depois. A pelota chegou em Beto Cachoeira, que viu a passagem de Roger Gaúcho pela esquerda e ajeitou para o meia; na hora H, porém, Lang deu um carrinho e cortou – apesar de ter parecido ser na bola, Leandro Messina Perrone assinalou pênalti. Beto Cachoeira foi para a cobrança e converteu.


O Metropolitano, que entrou em campo num ritmo completamente superior ao Renaux, foi aos poucos perdendo o ímpeto ofensivo e deixando os brusquenses dominarem a partida. Daí em diante, só deu Vovô: aos 16, Djalma driblou Passarela e ia fazer o gol, mas já estava assinalado impedimento; quatro minutos depois, Catão recebeu pela esquerda e mandou uma bomba no alto, obrigando Passarela a salvar com a ponta dos dedos; já na cobrança de escanteio, Thiago Cristian mandou na área, a bola foi desviada no primeiro pau e Lang apareceu no meio da defesa, de surpresa, para completar para as redes e diminuir: 2×1.



O Carlos Renaux seguiu pressionando, agora pelo empate, e quase chegou lá novamente com Lang, que escorou um escanteio cobrado por Djalma e tirou tinta da trave. Após outra bola parada perigosa, Catão emendou uma bela bicicleta, mas Passarela espalmou. Do outro lado, o Metropolitano aproveitava os espaços para escapar e finalizar com um certo perigo, primeiro com um chute forte e sem direção de Roger Gaúcho e depois em um arremate cruzado de Dudu, que passou por cima.



Disposto a repetir a semifinal e virar o placar na etapa final, o Renaux voltou do intervalo dominando a posse de bola, mas esbarrando na forte e bem postada retaguarda sulista. A melhor chance brusquense só saiu aos 30, quando Anderson dividiu com o goleiro e quase mandou para as redes. Pouco depois, o centroavante voltou a arriscar, mas, com pouquíssimo espaço, o chute saiu prensado.

O Metrô, mesmo que cauteloso, saía para o ataque e novamente ficou no quase para ampliar. Aos 10, Lalau enfiou para Beto Cachoeira, travado no exato momento do chute por Felipe; quinze minutos depois, Lalau escapou pela direita, mandou na área e Carlinhos, na ânsia de cortar, quase mandou contra o próprio patrimônio.

Sem muita criatividade para chegar ao gol de empate, o Renaux apostava mais no abafa. Quando o ponteiro dos minutos passou dos 40 na segunda etapa, a pressão se intensificou. Após um bate-rebate na grande área, a pelota sobrou na medida para Gaúcho encher o pé, mas a defesa, intransponível, cortou. Mesmo com seis minutos de acréscimos – mais um, dado posteriormente -, o Vovô não conseguiu chegar lá.

Mais fotos da grande final (a galeria completa, assim com as dos outros jogos do Estadual, estará na nossa página no Facebook, em breve)
O apito final de Leandro Messina Perrone confirmou o favoritismo do Metropolitano e o bicampeonato para o lado vermelho de Nova Veneza. O aguerrido Carlos Renaux, por sua vez, teve que se contentar com o vice, mas já mirando o ano de 2018, quando deverá voltar a desfilar pelas canchas do futebol profissional.







Galeria de fotos da festa rubra em Joinville
Classificado para o Sul-Brasileiro do ano que vem, o Metropolitano deverá sediar a competição em Nova Veneza. Ainda em 2017, já no próximo sábado, o clube tem um compromisso contra o Mesquita, pela volta das quartas-de-final do Regional da LARM – o primeiro jogo terminou empatado em 2 a 2. O Carlos Renaux, em seu último capítulo no futebol amador, vai em busca do título de Copa Integração da Liga Blumenauense, pela qual enfrenta o Metropolitano – o de Blumenau – na abertura do returno – aliás, a sina dos brusquenses com esse nome persistiu, ficando mais uma vez com o vice para um “Metrô”.
Findado nosso queridíssimo Estadual, O Cancheiro segue pelas canchas amadoras contando as momentos decisivos de competições municipais e regionais por Santa Catarina.
Gracias por acompanhar mais essa jornada e até a próxima!
Aquele abraço!
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