Buenas!
No feriado de 7 de setembro, a bola rolou para a 37ª edição do tradicionalíssimo Estadual de Amadores. O torneio é um dos momentos máximos do blog no ano. E, veja só como passa o tempo, já é quarta edição em que chegamos com o objetivo de fazer aquela cobertura o mais completa possível. Para tanto, dessa vez sem sede fixa, nos dirigimos a Nova Veneza para conferir a estreia dos dois times não-profissionais que mais figuraram por essas páginas: Metropolitano e Grêmio Cachoeira.



Das outras três edições em que O Cancheiro esteve presente, em duas o Metrô levou o caneco para casa. E ambas contra equipes para lá de tradicionais no futebol catarinense: em 2015 ganhou a final do Guarani de São Miguel do Oeste, na casa do adversário, e em 2017 contra o Carlos Renaux, em Joinville. Foram os dois títulos do clube na história. Será que o blog é pé quente com o time de Nova Veneza?


Com um regulamento distinto dos outros anos – que acabou, injustamente, deixando de fora o Oeste -, coube ao Metropolitano receber o Grêmio Cachoeira para a partida de ida das semifinais. O Tricolor também tem história para contar e, não por acaso, boa parte dela se encontra por nossas páginas. Como o próprio tricampeonato da Copa Interligas, um mês atrás, que credenciou a equipe para o Estadual.


Dentro de campo, o forte e entrosado elenco do Metropolitano não quis saber de dar chances para o Grêmio. Aos cinco, Beto Cachoeira já mostrou seu cartão de visitas ao cabecear uma bola buscando o canto e obrigando Peu, com os pés, a operar o primeiro milagre. Pouco depois, Lalau engatou a quinta pelo meio da marcação, invadiu a área, mas igualmente parou no arqueiro gremista.


Sem André, que sentiu ainda durante o aquecimento, o Grêmio não conseguia chegar ao ataque com a mesma força. Para não dizer que o Tricolor não atacou, Guilherme Tanke, seu substituto, até teve uma boa chance, em cruzamento de Dorigon, mas ficou sem ângulo e Passarela pegou sem maiores problemas. Dois minutos depois, porém, Dudu recebeu lançamento pela esquerda, cortou para dentro e bateu desviado, tirando, assim, as chances de Peu pegar mais uma e abrindo o placar para os locais.


O gol deu ainda mais confiança para o Metropolitano. Aproveitando os espaços deixado pelos visitantes, que se sentiram na obrigação de buscar o jogo, o time de Nova Veneza buscava ataques rápidos principalmente pelos flancos do campo. Em sua terceira tentativa com liberdade, aos 35, o lateral-direito Bruno Mazzuchello descolou um bom cruzamento rasteiro, tirando de Peu e da defesa, e fazendo a pelota chegar em Andrei, que completou para o gol vazio.



No intervalo, o Grêmio tentou corrigir o buraco deixado no lado esquerdo com a entrada de Willian Leonel na vaga de Dorigon. Logo com sete minutos, entretanto, foi por lá que Bruno Mazzuchello novamente teve liberdade para levantar a cabeça e cruzar rasteiro; dessa vez, a bola chegou no meio da área, na medida para o matador Beto Cachoeira, que não desperdiçou.


Do outro lado, as entradas de Thiago e Bruninho nos lugares dos ótimos, porém ainda desentrosados, Guilherme Tanke e Vitinho, ex-Juventus de São José, mudou completamente a cara da partida. Ainda que talvez fosse tarde demais, Bruninho e Carlinhos mostraram que se entendem e, em ao menos três oportunidades, fizeram Passarela trabalhar. Na melhor delas, o atacante egresso do banco tabelou com o meia e bateu rasteiro, obrigando o arqueiro a salvar com os pés.


Experiente, a equipe da casa soube controlar a pressão do adversário e ainda aproveitou para buscar o quarto gol, que mataria a disputa. Aos 27, João Simon, egresso do banco, decidiu resolver sozinho: recebeu pela esquerda, dentro da área, foi cortando para dentro, deixou toda a marcação gremista no chão, demorou todo o tempo do mundo para finalizar, mas, quando o fez, disparou no alto, sem chances para Peu.

Passarela voltou a ter trabalho lá atrás com Bruninho e Carlinhos. Em mais uma jogada rápida pela direita, o 10 bateu desviado, mas o arqueiro, no puro reflexo, salvou. Assim como Peu, que evitou o pior para os visitantes. Após o gol, Jean Reis promoveu todas as substituições restantes a que tinha direito. Com sangue novo, o Metropolitano seguiu atacando em busca de dilatar ainda mais o placar, mas parou em mais uma tarde inspirada do arqueiro tricolor.


O resultado deixou o Metropolitano com um pé nas finais. O jogo de volta, na Cachoeira do Bom Jesus, será apenas no feriado do dia 12 de outubro. Para dar a volta, o Grêmio precisa vencer por ao menos quatro gols de diferença para levar a disputa para os pênaltis. Em se tratando de amador, sabemos que nada é impossível.
Galeria de fotos da partida e da festa vermelha
Na outra chave, pelo contrário, tudo está completamente aberto. O Flamengo receberá o Rio do Ouro, em Jaraguá do Sul, com o objetivo de reverter o 1 a 0 do jogo de ida. E é lá que O Cancheiro estará, para incluir mais dois times novos na lista e conferir de perto a história da outra semifinal.
Até a próxima!
[…] A competição, que reúne as equipes do nordeste gaúcho – encosta da serra e litoral norte, por isso o nome “Serramar” -, ganhou ainda mais status com a indicação do seu campeão para a disputa do Sul-Brasileiro de Amadores. O Serraria, que já confirmou presença, se juntará a Iguaçu, de Curitiba, Ferroviários, de Bragança Paulista, e ao anfitrião Metropolitano, de Nova Veneza, na edição desse ano. Os jogos acontecerão no Estádio Darci Marini, onde estivemos no dia anterior para conferir a abertura do Estadual de Amadores de Santa Catarina. […]
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