Salve!
Três meses depois, apenas quatro esquadras de diferentes regiões seguem vivas na Copa Santa Catarina Sub-20. Representando o Oeste, o Concórdia foi a grande surpresa do G4 da primeira fase; do Sul, saiu o líder Criciúma; do Norte, o Joinville, depois de liderar até a última rodada; e, da Capital, só o Avaí alcançou as semis. Esses dois se enfrentaram na Ressacada, nessa quinta, e lá foi O Cancheiro rumo ao Sul da Ilha mais uma vez.



Os juniores do Avaí, nesses últimos meses, passam por uma grande fase – quem acompanha o blog sabe bem disso. Além da classificação na competição estadual, usando um time misto e alguns jogadores acima da idade, o Leão da Ilha vem de uma campanha memorável na Copa do Brasil da categoria, sendo eliminado apenas para o Flamengo nas semis.

O Coelho, com o foco voltado apenas para a Copinha, largou de forma avassaladora. Foram seis vitórias nas seis primeiras rodadas – incluindo uma virada incrível contra o Figueirense, em Palhoça, e uma vitória sobre o Avaí, rival dessa semifinal. Depois, com a classificação assegurada, o time foi tirando o pé, até ser ultrapassado pelo Criciúma, em confronto direto na última rodada. Veja a tabela completa da competição.

Reforçado com a velocidade de Lourenço, que estava integrando o elenco principal, o Avaí começou em cima. O próprio atacante foi quem puxou a primeira grande chance: depois de tocar para Alisson bater cruzado, ele pegou a sobra, com o gol aberto, mas bateu em cima de Alan, defensor do JEC que estava quase dentro da meta. Pouco depois, foi a vez da defesa do Avaí tentar resolver: Guga bateu escanteio, Maurício escorou no segundo pau, mas Fabian não conseguiu cabecear em cheio.


Depois de um começo movimentado do ataque avaiano, o jogo foi ficando equilibrado e, aos poucos, se resumindo ao meio da cancha. Mesmo com espaços para Lourenço e Alisson, pelo lado do Leão, e Janderson, pelo Coelho, puxarem contra-ataques, a pelota não chegou com perigo aos arqueiros.



Assim como na etapa inicial, o Avaí partiu para o ataque no começo do segundo tempo. Assim que a equipe azurra deu a saída, a bola chegou em Guga, que, mesmo cercado, conseguiu descolar um bom passe para Alisson, mas Ferreira saiu bem do gol e interviu com os pés.


Ao contrário dos 45 minutos iniciais, dessa vez o Avaí manteve o ímpeto ofensivo e aproveitou o recuo dos visitantes para pressionar. As mudanças do técnico Fabrício Bento renderam as melhores chances no ataque. Aos 25, Getúlio, que entrou no lugar de João Vitor, tabelou com Pedrinho, egresso do banco no lugar de Yuri, e bateu forte, para a defesa de Ferreira. No rebote, Wesley, que substituiu o lesionado Menezes, bateu colocado e ia fazendo um golaço, mas Ferreira, ainda se recuperando da primeira defesa, se levantou e catou.


Totalmente recuado, o Tricolor teve trabalho para conter os avanços de Guga e Pedrinho, pela direita. Foi por lá que o Avaí pressionou nos últimos minutos. Tirando um chute cruzado de Pedrinho, defendido por Ferreira, e uma escapada de Marlyson, pelo lado do JEC, nada de mais emocionante se sucedeu até o apito final de Ramon Abatti Abel.


O primeiro zero a zero relatado pelo blog em 2017 deixou tudo indefinido para a partida de volta, a princípio marcada para a próxima quarta-feira, na Arena Joinville – apesar de que a comissão técnica do Joinville já me adiantou que quer antecipar para a terça. Por lá, a vantagem é do Coelho, que joga por qualquer empate. Quem se classificar, pega Concórdia ou Criciúma, que no primeiro jogo, no Oeste, também ficaram no zero.
Mais imagens do jogo (a galeria completa estará, em breve, na página do blog no Facebook)
A princípio, o blog não conseguirá cobrir as partidas de volta. A final, a ser disputada em campo neutro, porém, com certeza será relatada por aqui. Isso se não mandarem o jogo lá para o Oeste.
Até a próxima!