Salve!
A Copa Santa Catarina Sub-20 segue a todo vapor aqui no blog. Depois de comparecer em três jogos na primeira rodada – as vitórias de Avaí e Jaraguá e o empate entre Criciúma e Chape -, já abro a segunda com um dos principais clássicos interior-capital do Estado: Figueirense versus Joinville.



O embate foi disputado em Palhoça, no CT do Cambirela. Na primeira e única vez que estive por lá, coincidentemente, também foi para conferir um Figueirense e Joinville, em 2015, só que pelo Catarinense Júnior – foi o último ano da obrigatoriedade do sub-20 para os times da Série A e a Copa SC ainda nem existia. Em 2017, ambos os clubes já apareceram por aqui em partidas de suas jornadas por solo paulista, durante a Copa São Paulo: o Alvinegro em uma vitória sensacional na Mooca e o Tricolor na eliminação para o Paulista de Jundiaí.
Enquanto o Figueirense é o atual campeão da Copa SC, depois de uma decisão contra a Chape no Scarpelli, o JEC disputa o certame pela primeira vez. A estreia foi em casa, com uma vitória sobre o Concórdia, outro debutante. A caminhada que o Figueira espera trilhar até o bi começou no Sul do Estado, em Balneário Gaivota, no empate em 2 a 2 com o Inter de Lages – confira a tabela completa.

Chega de linkar e recordar o passado recente. Vamos ao que realmente importa: a peronha desfilando sobre o relvado do Cambirela. Aos pés da imponente montanha que dá nome ao CT, foi o Joinville que assustou primeiro, com uma boa subida de Janderson, que jogou na área, mas Jean Felipe não alcançou. Os mandantes responderam de forma eficiente aos 7, numa magistral cobrança de falta de Luiz Fernando, que ainda contou com a ajuda do vento para encobrir o arqueiro Ferreira e encontrar a bochecha da goleira, a lateral das redes.

Dono do jogo, o Figueira ainda teve um gol de Matheus invalidado por impedimento. Abusando da velocidade de seu ataque e fazendo a bola girar, o Furacão deixou o Coelhinho desnorteado na primeira etapa. Prova disso foi um lance esquisito do arqueiro Ferreira, que pegou a bola com as mãos sobre a linha da grande área, mas a arbitragem assinalou que teria sido fora. Sidney bateu o tiro direto para o gol, mas dessa vez Ferreira estava esperto para mandar para escanteio.


Mantendo o estilo de jogo, o Alvinegro seguiu dominando na segunda etapa. Aos 13, Luiz Fernando fez uma baita jogada pela esquerda, se livrou da marcação e cruzou rasteiro na área; seus dois companheiros que lá estavam bateram cabeça e furaram, mas, por sorte, Malaquias vinha de trás, livre, para completar para as redes. Entre o segundo gol e o minuto 29 da etapa final, Alysson Rodrigo da Silveira promoveu nada menos que seis trocas em sua equipe. Enquanto o tempo passava, mais perto parecia estar o Figueirense de sua primeira vitória.

Eis que, faltando 15 minutos para o fim da partida, o JEC se aproveitou da enorme bagunça que tantas trocas fizeram no Figueira e encontrou o caminho da mina pela esquerda. Foi por lá que Janderson avançou livre em velocidade e chutou nas redes, pelo lado de fora. Poucos depois, aos 32, pelo mesmo lado, Samuel teve liberdade para cruzar e Madson completou para o gol.

Rapidamente a bola voltou ao círculo central, o Figueirense deu a saída e o Joinville roubou, fazendo ela chegar em Vitinho pelo único lado possível; o ponta foi à linha de fundo, cruzou rasteiro e contou com uma pixotada do zagueiro Felipe contra o próprio gol, empatando a partida em menos de dois minutos.

A essa altura, a comissão técnica jequeana já comemorava o resultado como se fosse uma vitória. Empolgada dentro das quatro linhas e não satisfeita com o empate heroico, o escrete tricolor foi em busca de mais. Nove minutos após o empate, dessa vez pela direita, Madson fez uma jogadaça: cortou para dentro, limpou dois marcadores e bateu colocado, de canhota, no cantinho; Gian se espichou o máximo, porém não alcançou.
À la Barça, o JEC conseguiu três improváveis gols em um período de dez minutos. Do outro lado, Ceará quase conseguiu descontar, mas estava implícito que o Figueira havia sentido o golpe e não teria mais forças nem tempo para reagir.

Quando Adriano Roberto de Souza apitou pela última vez, joinvilenses comemoraram de forma efusiva o placar final. Também pudera: com o 3 a 2, o Coelho segue 100% e dorme ao menos de sexta para sábado na liderança. O Figueirense, por sua vez, ainda não sabe o que é vencer nessa Copa SC.
Galeria de fotos da virada jequeana
Alvinegros agora terão que ir até o Paraná para buscar esse inédito triunfo. Isso porque o Operário de Mafra, próximo adversário, está mandando seus jogos na vizinha Rio Negro. Jogando no seu CT, o Joinville busca manter os 100% contra a outra equipe da Capital, o Avaí.
Antes disso, Avaí e Operário devem ser as próximas equipes a figurar aqui nas páginas do blog. No centro de treinamentos anexo à Ressacada, o Leão da Ilha recebe o Alvinegro do Planalto Norte para mais uma partida válida pela segunda rodada.
Então, mô quirido, até logo!
[…] Antes do jogo de volta, o Figueirense ainda fez uma escala em Rio Negro, no lado paranaense da divisa com Santa Catarina, onde visitou o Operário de Mafra e conseguiu sua primeira vitória na Copa SC Sub-20. A vitória foi mais um alento para o alvinegro, que vinha fazendo uma má campanha na competição estadual – a segunda rodada, contra o Joinville, foi um desastre, também relatado aqui no blog. […]
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