Amazonas estreia em Timbó com vitória sobre o Água Verde e conquista seus três primeiros pontos na Copa Pomerode

Dale!

O Cancheiro voltou a Timbó para uma partida especialíssima pela Copa Pomerode. Desde 2012, quando o Água Verde, do bairro Pomeranos, disputou a Copa Kaiser, que a Pérola do Vale Europeu (tsc) não assistia um jogo de futebol de campo válido por competições regionais. Buscando recolocar a cidade no mapa do amador catarinense, o Amazonas, do bairro dos Estados, estreou sob seus domínios no Regional da Liga Pomerodense ante o Água Verde – o de Pomerode. 

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O Amazonas, comandado por Walbert Costa, estreou em Timbó com: Marcelo; Willian (Daniel), Bacamarte, Mengarda e Kelvin; Stoek, Marquinho, Leite e Max; Roger (Alex) e Eric (Alan (Anderson)). (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)
Esporte Clube Água Verde (Pomerode)
O Água Verde, do treinador Francis Ludwig, jogou com: Jonas; Nena (Gilvano), Schramm (Junior), Thiago e Marcinho (Geanderson); Marcão, Robson, Paulinho (Gerson) e Vando; Thiaguinho e Romário (Juninho). (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)
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A arbitragem foi de responsabilidade de George Kielwagen, auxiliado por Luiz Fogaça e Everton Bertoldi. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

A tardia estreia em casa, no campo da Associação dos Morados do Bairro dos Estados, aconteceu porque a equipe timboense folgou na primeira rodada e jogou fora de casa na segunda, quando foi derrotado pelo Vera Cruz. Bicampeão municipal e recém filiado à LPD, o Amazonas conta com um quadro de jogadores experientes e já rodados pelo futebol amador da região, como a dupla de zaga Mengarda e Bacamarte e o onipresente Leite, vice-campeões da Interligas 2016 pelo Unidos de Indaial.

Enquanto o Amazonas começa a trilhar seu caminho na LPD, o Água Verde já o faz desde a fundação da Liga. Ao lado do Vera Cruz, o clube do Testo Alto é um dos únicos fundadores a participar dessa edição da Copa Pomerode. Apesar de toda a tradição, os resultados nas duas primeira rodadas não foram o desejados – derrotas para Floresta (4×1) e Atlético Pomerodense (3×2).

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Torcida timboense se abrigou da garoa sob uma genial e acanhadíssima “arquibancada” coberta. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Almejando os três primeiros pontos, a esquadra pomerodense começou a partida ditando o ritmo do jogo. Os primeiros 20 minutos foram marcados por pouca inspiração das equipes, mas o Água Verde conseguia ser mais agudo no ataque e chutava mais de fora da área. O Amazonas respondia em bolas paradas, como no escanteio que Max raspou de cabeça, livre, dentro da pequena área, para fora.

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Mesmo jogando fora de casa, pressionado pelo resultado, o Água Verde teve um começo de jogo ligeiramente melhor. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Em um desses cruzamentos, enquanto a bola viajava sobre a área pomerodense, o árbitro George Kielwagen descolou um pênalti esquisito para o Amazonas, que, aparentemente, só ele viu. Roger, que não tinha nada com isso, foi para cobrança e mandou totalmente fora do alcance do experiente arqueiro Jonas, abrindo o marcador.

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Roger bateu com categoria: bola para um lado, goleiro para o outro. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Devido às reclamações na hora do pênalti e atendimentos médicos, o árbitro assinalou quatro minutos de acréscimos na primeira etapa. Quando já eram decorridos três desses, Thiaguinho aproveitou um contragolpe, ganhou na corrida de Stoek e ia adentrando a área para ficar na cara do gol; o volante timboense, já amarelado, não viu outra solução e parou a jogada com falta. Para piorar de vez a situação do Amazonas, que acabara de ficar com um a menos, Robson cobrou o tiro livre com maestria, empatando a peleia.

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Depois do gramado sem linhas laterais em Brusque, eis o curioso caso do campo com duas grande áreas em Timbó. Isso porque havia sido pintada uma área pequena, proporcional às mínimas dimensões do campo do Amazonas. Acontece que a regra é clara quando diz que o tamanho da grande área é sempre o mesmo (16,5 x 40,3m), independente das medidas do campo. As duas marcações geraram reclamações do Água Verde, que cobrou pênalti em dois lances duvidosos próximos à área. Ah, e na foto Stoek lamenta a expulsão ocorrida ainda na etapa inicial. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)
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O encrenqueiro Mengarda arranjou confusão no intervalo com o arqueiro Gimi, que teria mandado o zagueirão “tomar gardenal”. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Logo no começo do segundo tempo, em um lance parecido com o que resultou o gol de empate, Thiaguinho novamente foi parado com falta. Mais uma vez ficou a dúvida se foi pênalti ou não. Dessa vez, Robson foi para a cobrança e mandou na barreira. O Amazonas respondeu com uma bomba de Alex Guimarães, mas a bola subiu demais.

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Mengarda subiu absoluto para cortar. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Mesmo com um a menos de um lado, o jogo seguiu lá e cá, com as duas equipes perto de desempatar. Enquanto o Água Verde chegava através da bola parada, o Amazonas apostava na velocidade de Alex Guimarães, que havia entrado no intervalo. Aos 20, ele teve espaço e mandou com efeito, no ângulo; Jonas, bem colocado, conseguiu espalmar. Pouco depois, em jogada bem trabalhada, Alan recebeu na frente e tocou de calcanhar para Kelvin; o lateral levantou a cabeça e rolou para Alex Guimarães, que ainda contou com uma furada de Thiago para ficar livre e apenas deslocar o goleiro.

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Alex contou com a ajuda do gramado molhado para finalizar com precisão e marcar o segundo. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)
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Alex Guimarães, ex-Camboriú e Operário de Mafra, entrou no intervalo e foi o destaque do Amazonas no segundo tempo. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Em desvantagem no placar, o Água Verde não teve forças para aproveitar a vantagem numérica e pouco assustou o time da casa. O Amazonas, por sua vez, ainda teve mais perto de marcar mais um, mas Anderson, após receber de Max, desperdiçou a chance de matar a partida, chutando sobre Jonas. O gol acabou não fazendo falta, já que a esquadra timboense conseguiu segurar o 2 a 1 até o apito final de George Kielwagen.

Mais fotos do jogo:

Após a peleia no bairro dos Estados, apenas uma equipe segue zerada na Copa Pomerode. O Água Verde ainda não folgou e, em três jogos, perdeu todos. O Amazonas, devolvendo os 2 a 1 que havia tomado do Vera Cruz na estreia, chega aos três pontos e à quinta posição. Batendo na porta do G4, os timboenses vão a Jaraguá do Sul para encarar o Vitória no próximo domingo. Ainda com pequenas chances, o Água Verde recebe o líder Vera Cruz no mesmo dia – confira a tabela completa e a classificação.

A simpática Timbó, onde esse que vos bloga residiu por sete anos, ficou para trás com mais uma cancha nova copada. Depois de três finais de semana seguidos tendo o Vale do Itajaí como destino, o foco do blog nesse próximo deve ser a rodada de abertura da Copa Santa Catarina Sub-20.

Voltaremos!

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