Salve!
O segundo dia d’O Cancheiro em solo paulista reservou o município de Tabão da Serra como destino. Em mais uma jornada pela Região Metropolitana – estivemos em Barueri no dia anterior -, outro sulista faria sua estreia na Copa São Paulo de Futebol Júnior, o Joinville. O adversário veio do Distrito Federal, o antigo Dom Pedro II, hoje simplesmente Real.



Sediado no município vizinho à Capital, o grupo de Coelho e Leão ainda conta com os anfitriões do Taboão da Serra e os paraibanos do São Paulo Crystal. O Estádio Municipal Vereador José Ferez, mais um para a listinha do blog, teve seus sete mil lugares praticamente lotados na partida preliminar, que terminou empatada.

Em sua terceira participação seguida na Copinha, de um total de dez, o JEC busca ao menos repetir o roteiro de dois anos atrás, quando chegou na terceira fase e caiu para o Ceará, ou ir além e repetir a façanha de 1988, quando alcançou o terceiro lugar. Na edição passada, o Coelho não foi tão além e deixou São Paulo já na primeira fase – no jogo que marcou a eliminação, contra o Paulista de Jundiaí, aliás, O Cancheiro estava lá.
Buscando nova sorte, o Coelho já estreou partindo para cima e, em duas jogadas de linha de fundo, conseguiu construir uma boa vantagem. Na primeira, aos 11, Willian Pulga escapou pela direita, cruzou rasteiro, o zagueirão Juan Pablo tentou salvar de carrinho e, mesmo que involuntariamente, cortou com a mão. Pênalti assinalado por Luiz Renato Cafundó e convertido em gol por Janderson. Quatro minutos depois, o ala Daniel Soares recebeu bola enfiada pela esquerda e, mesmo sem ângulo, conseguiu anotar o segundo.


Duas chegadas, dois gols. E foi isso. Após o segundo, o Real enfim se encontrou em campo e conseguiu ficar mais tempo com a posse da bola. O gol de desconto não tardou muito a sair. Aos 23, o centroavante Victor bateu na saída de Nícolas e diminuiu. Passados os primeiros eletrizantes 25 minutos, o jogo seguiu equilibrado e o placar não foi alterado até o intervalo.

Assim como na etapa inicial, o JEC voltou com tudo e precisou de apenas três minutos para ampliar e deixar a equipe mais tranquila no segundo tempo. João Pedro soltou o pé do meio da rua e acertou a forquilha da meta defendida por Henrique, que nada pode fazer. Na base do contra-ataque, os catarinenses ainda transformaram a vitória em goleada após Baianinho receber um belo lançamento pela direita e bater cruzado.


O filme da primeira etapa se repetiu e o Real só conseguiu levar perigo após sofrer dois gols. Na primeira chegada, Victor ajeitou para João Neto, defronte à meta, que não pegou bem na bola e ela se perdeu pela linha de fundo. Depois, o mesmo Victor teve duas chances: na primeira, parou em Nícolas; no rebote, sem goleiro, ele mandou para o gol, mas Léo Coltro salvou.


Do outro lado, o Joinville seguiu apostando nos contra-ataques para dilatar ainda mais o placar. Em um deles, Janderson viu o goleirão adiantado e mandou quase do meio-campo, tirando tinta da trave. O Real respondeu aos 35, quando Fabrício ia invadindo a área, mas foi parado por Léo Coltro. Nova penalidade marcada e igualmente convertida em gol por Douglas, dando números finais à peleja: 4 a 2.


Joinville e Real voltam ao gramado sintético do José Ferez no próximo domingo, quando encaram São Paulo Crystal e Taboão da Serra, respectivamente. Um vitória, independente do placar da outra partida, garante o Coelho na fase de 32 avos-de-final.
O Cancheiro segue suas andanças na Copinha no próximo sábado, quando retorna a Barueri para conferir o duelo entre o Índio Capilé Aimoré e o Rubro-Negro Flamengo.
Até!