Dale!
A terceira rodada da charmosa Copinha Santa Catarina Sub-20 teve seu pontapé inicial nessa tarde de sexta, em Itajaí. O Barra, que escolheu mandar suas partidas nesse horário atípico, recebeu o Concórdia em busca de seus primeiros pontinhos no certame.



É a segunda vez que O Cancheiro pisa no gramado sintético do Camilo Mussi, a saudosa e polêmica cancha do Almirante Barroso. A primeira oportunidade foi há menos de duas semanas, justamente na estreia do Barra na Copa SC. O resultado não foi nada bom para a equipe balneocamburiense, que ainda viria a perder para a Chape, no Oeste – resultado nada além de normal.
Também lá pelas bandas oestinas, o Concórdia, com uma equipe já bem experiente para a realidade da competição, conquistou sua primeira vitória na última rodada, ao bater o Atlético Tubarão pelo placar mínimo. Assim como o Barra, o Galo havia sido derrotado na estreia, para o Joinville – outro resultado nada atípico. Além de ter uma equipe quase toda de 1997, três dos titulares são acima da idade: o zagueiro Dudu e os atacantes Itá e Léo.

Como Barra e Concórdia se pegam também na Série B do Catarinense – esse ano sub-23 -, foi a primeira vez de ambos conheceram ao menos a base um do outro. E por ser rival direto, o Pescador do Litoral entrou em campo com o objetivo de não deixar o Galo do Oeste abrir seis pontos e se distanciar na classificação.
Tal objetivo ficou claro já nos primeiros minutos. Dessa vez sem ter o campo como adversário – na estreia, o sintético alagado ferrou com o estilo de jogo dos mandantes -, o Barra conseguiu colocar a pelota no carpete e ensaiar uma pressão. Até os 13, foram três chances claras: na primeira, Pedro Silva finalizou no segundo pau, mas mandou nas redes pelo lado de fora; depois foi a vez de Vitinho subir mais alto e cabecear tirando tinta do travessão; por último, enfim, Roberto limpou a marcação dentro da área e rolou para Maninho chegar chutando de frente, diretamente para o fundo do barbante.

O Concórdia, até então apostando em contragolpes rápidos e no físico, conseguiu responder em menos de cinco minutos. Pela direita, Renan cobrou falta dentro da área, o zagueiro Peres, totalmente sem marcação, enquadrou o corpo e finalizou com a parte interna do pé, sem chances para o arqueiro Gabriel Zucki.


O empate jogou um balde de água fria nas pretensões aurianis. A partir disso, a meia hora restante do primeiro tempo foi lá e cá. O Barra teve a primeira chance de desempatar, quando Nathan roubou, deu para Vitinho, que fez a parede para Maninho chegar chutando – dessa vez, o meia isolou. O Concórdia respondeu com um petardo de Léo, explodido no travessão.



Para a etapa final, a esquadra oestina entrou um tanto quanto desligada em campo. Aos 4, Dudu deu bobeira, Matheus Almeida foi ligeiro para roubar e rolou para Vitinho, mas a zaga se recuperou na hora H e abafou o chute. Na bola área, pelo contrário, Dudu e Peres não perdiam uma, não só na defesa, como também no ataque, gerando pânico na equipe local a cada bola parada.

Já eram decorridos 20 minutos de um segundo tempo bem aberto quando um lance mudou toda a partida. Taigo, egresso do banco no lugar de Tupã, ia invadindo a área quando sofreu uma carga de Leonardo no ombro. Natanaã Everton da Silva não pestanejou e marcou a penalidade e ainda deu o segundo amarelo para o lateral. O próprio Taigo foi para a batida e não desperdiçou.

Com um homem a mais, naturalmente o Concórdia ganhou cancha e pressionou em busca do terceiro gol. O tento veio aos 28, novamente com Peres, mas, de acordo com o bandeirinha Alexandre Palamar, o zagueirão estava impedido antes de subir para testar a bola.


A pressão, entretanto, não se refletiu no placar e, como diria aquele supracitado ditado, quem não faz toma. Aos 35, Vitinho estava a um passo da área quando foi parado com falta. O próprio atacante bateu o tiro livre com força, o goleiro Yan não conseguiu encaixar a molhada pelota, ela ficou viva na pequena área e sobrou para Stanford, quase sem ângulo, virar e bater para o gol vazio.

Os dez minutos finais, somados aos quatro de acréscimos, foram muito intensos, com bastante correria. Ambos os times, porém, não tiveram pernas para criar chances claras de gol e o placar final acabou num justo 2 a 2 – justo pelo lado do Concórdia, que criou mais, e pelo lado do Barra, que se superou e buscou a igualdade com um a menos.
Mais imagens do empate
Apesar de estar muito próximo da vitória, o Concórdia volta para o Oeste com um importante ponto, chegando aos quatro e seguindo no bolo que briga por uma vaga no G4. Para o Barra, o empate marcou o primeiro pontinho na competição.
A equipe de Balneário Camboriú busca mais uma superação no próximo sábado, dessa vez no Centro de Formação de Atletas do Avaí, na Capital – a equipe azurra, bastante presente aqui pelo blog, vem de oito vitórias e apenas uma derrota no ano. O Concórdia, almejando adentrar na zona de classificação, recebe o Operário de Mafra no mesmo dia. Confira a tabela completa.
O pulinho em Itajaí rendeu, além da mais uma excelente partida, a oportunidade de trocar ideia com os parceiraços Vinícius, assessor do Barra, Neto, diretor do Almirante Barroso e responsável por uma das viagens mais épicas d’O Cancheiro, e Marcelo Nunes, repórter da RIC Record – com direito a passagem sobre o blog na matéria do jogo (quando tiver o link, colo aqui).
O bate e volta rendeu também o último jogo dessa série pelas categorias de base. No final de semana, seguimos pelo Vale do Itajaí para voltar a colocar o futebol amador na pauta – Liga Blumenauense no sábado e Pomerodense no domingo.
O finde promete! Até!
[…] semestre, para formarem uma base para o elenco e dar experiência aos seus jovens atletas – Pescador e Galo, aliás, foi um dos confrontos da Copinha em que o blog esteve presente, também em …. Para 2017, ambos contam com capitães familiares ao certame: Jean Carlos, pelo Barra, campeão da […]
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