Caravaggio vence Cocal do Sul, mantém série invicta e chega embalado à final do Regional da LARM

Mas que tal!

Em meio a inúmeras decisões pelo futebol amador Santa Catarina afora, O Cancheiro tomou o rumo do Sul do Estado para conferir o duelo que apontaria o primeiro finalista do Regional da LARM, a liga de Criciúma e arredores. Foram desses arredores, inclusive, que saíram os dois protagonistas dessa semifinal, o Cocal do Sul e o Caravaggio.

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O Cocal do Sul, do técnico Barbosa, foi a campo com: Vassoura; Matias (Douglas Hellmann), Batoré, Betão e Guto (Douglas Magnus); Jéf Périco (André Gaúcho), Jéf Silva, Rodriguinho (Everton Matiola) e Rodrigo Silva; Moisés (Higor Arroz) e Edi (Papagaio). (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)
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O Caravaggio, 100% nas mãos de Luiz Gonzaga Millioli, adentrou o gramado com: Pedro Paulo; Andinho (Chumbo), Leonardo, Tijolo e Rômulo (Andrei Massari); Elton Serrano, David e Leomir (Bruno Frigo); Soares (Ivan), Alan Miguel (Fernando Salvan) e Mateus Laguna (Érique). (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)
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José Nazareno Marcelino comandou a semifinal, auxiliado por Guilherme Costa e Peterson Ribeiro. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

A equipe do distrito pertencente a Nova Veneza, terra das atuais maiores potências do futebol da região, tem um excelente retrospecto aqui no blog. Em dois jogos, duas taças – e ambas contra o maior rival, o Metropolitano. Fora de casa, porém, é a primeira vez que vimos o Caravaggio. Tal estreia se deu no Estádio Municipal Walter Mário Guollo, outra uma grata novidade por aqui.

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Milioli, que assumiu o Caravaggio no decorrer desse Regional e vem com 100%, observando a preliminar entre as escolinhas do Cocal do Sul. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Mesmo com o favoritismo pendendo para o lado azul, foi o Cocal que obteve a melhor campanha até aqui, resultando no direito de levar o segundo jogo para seus domínios e na possibilidade de jogar por dois resultados iguais para ter a vantagem do empate na prorrogação. No primeiro jogo, no Distrito do Caravaggio, o Azulão venceu por 2 a 0, restando ao Cocal a obrigatoriedade de jogar por uma vitória para decidir no tempo extra.

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Mesmo como visitante, as arquibancadas reservadas ao Caravaggio receberam mais público que as do lado local. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)
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E os azuis fizeram uma baita festa em Cocal. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Com a pelota rolando sobre o excelente relvado cocalense, foram os visitantes que começaram ensaiando uma pressão. Aos 5, Soares se empolgou e arriscou do meio da rua, mas isolou. O Cocal, por sua vez, manteve a calma e não tardou a se encontrar em campo. Aos 15, Moisés recebeu nas costas da zaga, na feição para ajeitar para o chute, mas acabou pisando na bola e foi ao chão, numa jogada digna de filme de comédia.

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O Cocal, como não poderia deixar de ser, começou em cima, dando trabalho para a defesa visitante. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

O Carava, com sua equipe mais experiente, conseguiu neutralizar a pressão e a marcação alta dos mandantes e ainda quase ampliou a vantagem aos 37, quando Soares abriu para David, que escapou em contra-ataque e rolou para Matheus Laguna, mas Vassoura apareceu para varrer o perigo para bem longe dali.

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Excelente intervenção do arqueiro Vassoura.

Ganhando todas na meia-cancha, o Cocal foi crescendo na partida e intensificou ainda mais a pessão nos acréscimos da primeira etapa, quando teve duas chances claras de abrir o placar. Na primeira, após um bate-rebate, Moisés apareceu para emendar na direção do gol, mas Pedro Paulo, a lá Marcelo Grohe, voou para catar e fazer uma defesaça na base do puro reflexo. No lance seguinte, Edi driblou Pedro Paulo e, mesmo sem ângulo, tentou encobri-lo, mandando nas mãos do arqueiro e facilitando sua vida.

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A chuva apertou, obrigando Milioli a pelear com a capa de chuva para vesti-la. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

O primeiro terço da etapa final não mostrou muita mudança. O Cocal seguiu gostando da partida e dando trabalho para a defesa visitante. Aos 13, Jef Silva rolou para Moisés bater colocado, com todo o capricho do mundo, mas a pelota beijou o poste e se perdeu pela linha de fundo.

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O Cocal voltou melhor e novamente a defesa do Carava se sobressaiu. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Quando o forte meio-campo neoveneziano enfim dominou sua região foi que o Caravaggio passou a encontrar e explorar os espaços, levando perigo à meta defendida por Vassoura. Aos 28, Andinho descolou uma dessas brechas pela direita e, quando já havia invadido a grande área, foi atropelado; pênalti bem assinalado e convertido em gol com maestria pelo camisa 10 Leomir.

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Andinho recebeu o toque ainda fora da área, mas seguiu em pé e esperou adentrá-la para cair. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Precisando correr atrás do resultado, a esquadra cocalense foi para cima, mas sem conseguir infiltrar e deixando ainda mais espaço na retaguarda. Aos 37, Érique puxou para a canhota e bateu, tirando tinta da trave; um minuto depois, David, bem ao seu estilo, teve liberdade pelo meio e encheu o pé, mandando à esquerda da meta.

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E a festa tomou conta do setor visitante. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

O Cocal respondia com tiros de longe e sucessivas e insistentes chuveiradas na área, todas sem sucesso e neutralizadas pela encaixada – e agora retrancada – defesa visitante. Se o time de Gonzaga Millioli não havia sofrido sequer um gol nos últimos cinco jogos, não seria em cinco minutos de acréscimos que as redes de Pedro Paulo seriam balançadas.

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Por mais que insistisse, a virada cocalense parecia não veio. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Mais fotos dos 90 minutos de bola rolando e da festa azulada (a galeria completa estará em nossa página no Facebook. Curta lá e fique ligado!)

Com a vitória, o Caravaggio deu um passo a mais na sua grande campanha de recuperação. Depois de comer poeira e terminar a primeira fase em quinto, o Azulão trocou o comando técnico e já chega à grande final com a possibilidade de decidir em casa, caso seu rival Metropolitano confirme a classificação nesse domingo. Se der Araranguá, o primeiro jogo será na Montanha.

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E lá vai o cavalinho do Caravaggio a passos largos rumo ao hepta! (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Com uma agenda lotada e caso não haja mudanças nas datas, são pequenas as possibilidades de cobrirmos mais uma decisão da LARM. O Carava começa a briga pelo heptacampeonato no próximo sábado, ao mesmo tempo que estaremos na final do Municipal de Palhoça. No domingo, dia 10, data da segunda partida, a final de Blumenau será a nossa pauta.

Falando em final municipal, já nesse domingo fomos à pequena Guabiruba para conhecer o campeão de lá. Mais esse capítulo de nossas andanças por Santa Catarina, entretanto, é papo para logo mais.

Até a próxima e aquele abraço!

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