Com direito a hat-trick de André, Inter massacra Mogi Mirim e assegura a classificação antecipada

Buenas!

No exato momento em que Luciano Silva apitava o final da partida entre São José dos Campos e AimoréInternacional e Mogi Mirim já perfilavam na boca do túnel de acesso ao gramado do Martins Pereira. Lado a lado, como se uma equipe fosse o negativo da outra, alvirrubros paulistas e gaúchos adentraram o campo com um objetivo bem traçado: garantir a vaga no mata-mata de forma antecipada.

Mogi Mirim Esporte Clube
O Mogi, do saudoso Capone – sim, o da poltrona jamais esquecida por colorados -, foi para a segunda partida com Murilo; Léo, Felipe, Salatiel e Bruno; David, Vitinho, Breno (Vinícius) e Xande (Gabriel Ataliba); Galego e Paim (Stéfano). (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)
Sport Club Internacional
O Celeiro de Ases, sob o comando de Carlos Leiria, buscou a segunda vitória com Luiz Felipe; Junio (Elias), Marcelo (Gabriel Mentz), Roberto e Desailly (Bruno José); Val (Guilherme), Ramiro, Vitinho e Matheus Maurício; Felipe (Pedro Lucas) e André (Mila). (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)
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O quarteto de arbitragem foi o mesmo do primeiro jogo. José Cláudio Ribeiro da Silva, dessa vez, foi o árbitro e Luciano Silva o quarto árbitro. Vladimir Nunes da Silva e Leandra Aires Cossette seguiram na bandeiragem. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

A possibilidade se dava, além do empate na preliminar, pela vitória de ambos na primeira rodada. Com um time improvisado e montado às pressas, o Mogi Mirim conquistou um baita triunfo na abertura do grupo, dando a mínima para a torcida local do São José. O Inter, na sequência, foi lá e venceu o duelo gaudério contra o Aimoré.

A chuva, que ameaçava cair desde metade da primeira partida, enfim deu as caras, tocada por muito vento, quando já era decorrida meia hora de jogo. Depois de, sem sucesso, tentar armar dois guarda-chuvas, ambos quebrados pelo vento, decidi me retirar do gramado e procurar um abrigo nas arquibancadas do Martins Pereira.

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Com bem havia previsto o locutor da partida, as nuvens escuras que se avizinhavam só precipitariam após dar uma volta completa sobre o estádio. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

De lá, vi outra chuva: a de gols colorados – do atacante André, para ser mais exato. Ele precisou de apenas seis minutos para anotar um hat-trick. A exibição do Mogi não foi nem sombras daquela da estreia. Capone montou uma defesa facilmente penetrável pelo Colorado, evidenciando os problemas no elenco.

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André já entrou em campo com fome de gol. Aos 10, bateu rasteiro e a bola passou raspando o poste. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

O primeiro tento gaúcho saiu aos 36: Felipe invadiu a área pela direita e tentou a finalização; Murilo espalmou, mas a bola sobrou para o próprio camisa 11, que, dessa vez, levantou a cabeça e rolou para André encaçapar. Três minutos depois, a defesa do Sapão deu bobeira e adivinha quem estava lá para guardar mais um? Sim, André. Outros três minutos se passaram e, depois de uma bela triangulação, Ramiro serviu André: 3×0 ao natural. Vitinho, aos 45, ainda se deu ao luxo de desperdiçar o quarto, após driblar o goleiro e chutar para fora.

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O Inter pressionava a saída de bola na primeira etapa e não deixava o Mogi passar da meia-cancha. Foi numa dessas que saiu o segundo tento colorado. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

O segundo tempo não começou diferente. Aos 5, Val recebeu no meio da área, cortou o zagueiro e chutou forte; Murilo conseguiu espalmar – praticamente uma defesa de pênalti. Três minutos depois, foi a vez do zagueiro Roberto desperdiçar, também do meio da área; Murilo, dessa vez, já estava batido, mas a bola saiu tirando tinta da trave esquerda.

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Entrevero no ataque do Inter. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Para não dizer que só André tinha permissão de marcar pelo Inter, o atacante foi lá e, aos 17, enfiou uma excelente bola para Bruno José, que avançou e bateu na saída de Murilo. O arqueiro do Mogi não estava tendo vida fácil, mas, mesmo assim, se saiu bem no decorrer da segunda etapa. Vide o petardo que Vitinho soltou e o goleiro voou para catar e as defesaças nos chutes fortes de Guilherme e Pedro Lucas.

Depois do árbitro José Cláudio Ribeiro da Silva assinalar os três de acréscimos, ainda havia tempo de dilatar ainda mais o placar, para a alegria não só colorada, como também aimoresista. Guilherme, dessa vez sem chances para Murilo, chutou forte, no ângulo, dando números finais ao massacre. Mesmo tomando cinco gols, o arqueiro mogimiriano foi um dos destaques da partida, só atrás, é claro, de André.

A chuva atrapalhou o trampo dos fotógrafos. Aí, algumas imagens ainda da primeira etapa:

A alegria aimoresista, citada no parágrafo anterior, se deve ao destroçado saldo de gols do Mogi Mirim, próximo adversário do Índio. Mesmo com a derrota, o alvirrubro joga pelo empate. Uma vitória simples do Aimoré, entretanto, classifica a equipe gaúcha. Isso tudo, contando, é claro, que o São José não vá cometer o crime contra o já classificado Internacional, já que o saldo dos anfitriões é melhor: -1, contra -2 do time leopoldense e -4 do Mogi.

Depois de duas rodadas seguidas atrás das equipes gaúchas do grupo 20 – como diria o Matheus Desprovidos Pereira, sendo “assessor” do Aimoré -, O Cancheiro vai voltar à estrada, rumo a Jundiaí. Por lá, o Joinville vai fazendo uma campanha bipolar e tem a obrigação de vencer no último jogo, contra os locais do Paulista. No domingo, é claro, retornaremos a São José dos Campos para a matutina rodada decisiva, já começando a traçar os destinos na fase de mata-mata.

Forte abraço e até mais ver!

 

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