maOpa!
Depois do massacre do Metropolitano sobre o 12 Horas, O Cancheiro seguiu no estádio do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos para a partida decisiva do Torneio Sul-Brasileiro de Futebol Amador. O último jogo do quadrangular foi entre duas equipes com grandes chances de levarem o caneco: o anfitrião Vasco do Jardim Paraíso e o paranaense Internacional.
O Vasco do Jardim Paraíso, comandado por Ederson de Araújo, jogou a última rodada com Alan; Ninho, Jeremias, Mizael e Pestana; Wellington (Rodrigo), Clayton (Marcos), Júlio Cesar (Marcinho) e Duílio (Everton); Zambia e Mota. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)


O escrete guarulhense, em especial, dependia apenas de si mesmo para ser o primeiro paulista a conquistar o torneio. As vitórias por 3 a 2 sobre o Metropolitano e 2 a 1 sobre o 12 Horas deixaram a equipe na dependência de apenas um empate para copar. O Internacional, que vem de uma goleada de 4 a 0 sobre o 12 Horas e de uma derrota de 2 a 0 para o Metrô, precisa ganhar e ainda tirar um saldo de três gols. Caso vença por dois ou menos, o título fica com o time catarinense.


Ainda que o nível técnico da partida pudesse ter um certo prejuízo, já que os times iam para seu terceiro jogo seguido em menos de 72 horas, Inter e Vasco protagonizaram um ótimo primeiro tempo. As duas equipes estavam jogando de forma ofensiva, mas o placar só foi aberto aos 42, jogando um balde de água fria nas pretensões catarinenses e paranaenses. Ninho avançou com velocidade pela direita, cortou para dentro e finalizou; a bola foi prensada pela zaga, mas sobrou para o matador Mota só empurrar para as redes.

Já desacreditado, o Internacional voltou para o segundo tempo sem muitas esperanças. Se, mesmo jogando bem na primeira etapa, não conseguiu marcar um gol, agora, tendo que fazer quatro em 45 minutos, é que a situação havia ficado complicada de vez. Para piorar, aos 5, Mota se abaixou e escorou um cruzamento, ampliando o placar e acabando com a esperança até dos catarinenses, que dependiam apenas de uma virada simples do Inter.

Aos 15, gritos de “é campeão” já se ouviam das arquibancadas. Isso porque, em novo cruzamento, Everton cabeceou no segundo pau e guardou. A sorte também não contribuía para os sulistas. Em cobrança de falta, Ritielly pegou na veia e mandou uma paulada, mas a chance de descontar explodiu na trave.


Com o placar já elástico, a lógica prevaleceu e o time de Guarulhos saiu campeão. A decisão, na real, já havia acontecido na primeira rodada, quando Metropolitano e Vasco se enfrentaram. Os dois melhores elencos e considerados favoritos fizeram um bom jogo, mas a equipe paulista saiu melhor. Depois só administrou nas partidas seguintes e fez a festa em casa.
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Quatro dias, três cidades, dois estados, cinco pelejas, duas finais e oito times depois, enfim o feriadão d’O Cancheiro chegou ao fim. Tudo isso, no final das contas, valeu – e muito – à pena.
Só tenho a agradecer a todos que acompanharam toda essa loucura e convidar para que sigam acompanhando o blog em seus novos rumos. Aguante!
primeiro e unico de sao paulo
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