Olá!
Enquanto a Copa do Brasil profissional vai chegando na sua finaleira, com partidas de ida das quartas-de-final nessa quarta, a gurizada da base também vai entrando na onda do mata-mata, com o começo da Copa do Brasil Sub-20. Ao mesmo tempo em que a “grande mídia” foca nas cifras e simplesmente ignora a base, O Cancheiro está lá, trazendo o lado B do futebol. Sendo assim, nessa primeira rodada fiz minha estreia na Ressacada – e em canchas “dazelite” – no embate entre os juniores de Avaí e Flamengo.


Na verdade, a primeira partida do blog nessa competição aconteceria um dia antes, no jogo entre Figueirense e Palmeiras, no Orlando Scarpelli. Ou seja, teríamos uma rodada dupla da base, compensando a falta de posts do final de semana. Teríamos, isso se o Figueirense não dificultasse meu trabalho mais uma vez. O clube do Estreito sequer respondeu meu e-mail e foi enfático em proibir meu acesso, alegando fala de credenciais. Detalhe: assim como no jogo contra o Joinville, pelo estadual, não havia sequer um profissional de imprensa cobrindo a partida. Entretanto, já que havia me deslocado até a cancha do alvinegro, me assentei na arquibancada e, de lá, assisti a bela vitória do Figueira por 3 a 0 – e era para ser mais, se não fosse a desastrosa atuação do bandeirinha Henrique Neu Ribeiro.
Mas, deixando a parte continental de Florianópolis, atravessando a ponte Pedro Ivo Campos e o túnel Antonieta de Barros, chegamos ao que realmente interessa: a partida na Ressacada. Lá, ao contrário do que acontecera no dia anterior, fui muito bem recebido pelos funcionários do clube. Cheguei cedo e acabei esperando cerca de meia hora até o horário marcado para a partida. O problema é que o clube visitante não teve a mesma sorte em seu deslocamento e só entrou em campo para fazer o aquecimento enquanto os hinos de Santa Catarina e do Brasil eram executados. Com isso, a partida contou com 30 minutos de atraso, começando às 15:30. Toda a correria para começar a partida, assim que o Flamengo entrou em campo, acabou me impedindo de fazer as fotos posadas das equipes.

Com a bola enfim rolando, o Avaí conseguiu ter uma atuação quase tão boa quanto a do seu rival de Florianópolis, mas não teve a mesma sorte e competência para sair vitorioso nessa estreia. Apesar de ter feito uma excelente campanha no Catarinense Sub-20, terminando bem a frente de seus rivais na primeira fase (O Cancheiro esteve na última rodada, contra o Inter de Lages), o Avaí vinha de uma eliminação nas semifinais, para a Chapecoense. E parece que essa derrota abalou a equipe azurra, de modo que, contra o Flamengo, o time criou várias oportunidades, mas não teve perícia para finalizá-las.

O time do Rio, pelo contrário, soube ser extremamente eficiente quando chegava ao ataque. Na primeira oportunidade, aos 22 minutos, Thiago Santos avançou com velocidade, tocou para o camisa 10 Luã chutar e o bom goleiro Matheus espalmar, mas o próprio Thiago Santos estava lá para aproveitar o rebote e abrir o placar. Antes disso, o Avaí já havia chegado com perigo por três vezes, mas, como bem sabemos, futebol é bola na rede e a eficiência no ataque faz uma enorme diferença.

Com o placar desfavorável, o time da Ilha da Magia tratou de tentar buscar o empate ainda antes do intervalo. Para tanto, exerceu uma baita pressão no último terço da primeira etapa. A primeira boa chance de igualar o marcador veio com um chute mascado de Raphinha, após bate-rebate na área. Cinco minutos depois, Caio puxou uma bicicleta de fora da área e quase surpreendeu o arqueiro rubro-negro Batista. No ataque seguinte, Raphinha avançou pela esquerda – lado mais explorado pelo Avaí – e chutou; o goleiro espalmou para o meio da área e Vinícius Baiano aproveitou o rebote, mas, meio desequilibrado, cabeceou sobre as redes.

Definitivamente, faltava uma aptidão maior para o ataque do clube da casa chegar ao gol. Depois de encerrar a primeira etapa pressionando, o Avaí começou o segundo tempo meio desatento, pecando nos passes e deixando enormes buracos na defesa. Dessa forma, não havia nem completados três minutos quando Trindade descolou um magnífico lançamento para Thiago Santos chegar chutando, colocando a bola com maestria no cantinho da trave defendida por Matheus. Com o resultado, o Flamengo já ia garantindo uma vaga na próxima fase, porque, tal como no profissional, o time que fizesse dois ou mais gols de diferença fora de casa, na primeira fase, elimina a partida de volta.


Para tornar a situação rubro-negra mais cômoda ainda, pouco mais de dez minutos depois do segundo gol, Luã invadiu a área pelo lado esquerdo e foi atropelado pela zaga, caracterizando um pênalti claro para os visitantes. Douglas Baggio converteu a penalidade em gol, batendo rasteiro e fraquinho, mas o arqueiro avaiano não conseguiu pegar. Logo após a saída do meio-de-campo, lateral-esquerdo Lucas Lovat recebeu a bola, percebeu o goleiro Batista adiantado, e soltou um petardo de muito longe da área, mostrando para seus companheiros de ataque como deveria ser feito. Foi um golaço, porém o lance foi tão rápido que o repórter aqui ainda estava anotando o gol do Flamengo e só viu a bola passar pelo goleiro e encontrar as redes – logo após, confirmei com os reservas do Avaí que, de fato, o camisa 6 havia sido o autor daquela pintura.

O 3 a 1 ainda classificava diretamente o Flamengo. Sendo assim, o time carioca tratou de se fechar e segurar o resultado. O Avaí, entretanto, voltou a dominar a partida, mas, assim como na primeira etapa, não conseguia finalizar suas jogadas. O lance mais claro para o time da casa aconteceu aos 29, quando Luiz Henrique avançou pela esquerda, bateu cruzado rasteiro e a bola passou por três companheiros, dentro da pequena área, mas nenhum deles conseguiu encostar ao menos com o bico da chuteira para mandar a bola para o gol. Esse lance e o que viria dois minutos depois davam claros sinais de que a tarde não era de sorte para a gurizada do Avaí. Aos 31, Raphinha acertou o travessão em uma cobrança de falta; a bola chegou a rebater nas costas do goleiro do Flamengo, mas foi para escanteio.


Enquanto um reserva comentava, durante seu aquecimento atrás do gol, que queria visitar o “belo Rio de Janeiro” e ver sua família, os titulares não conseguiam, de forma alguma, descontar e garantir, ao menos, a partida de volta na Gávea. Nem as duas expulsões (Caio do Avaí e Rafael Dumas do Flamengo) que deixaram o jogo mais aberto e os 6 minutos de acréscimos do árbitro catarinense Rodrigo D’Alonso Ferreira contribuíram para o sonho do jovem atleta reserva do Avaí.

O 3 a 1 persistiu e acabou eliminando, precocemente, o time de Santa Catarina da competição nacional. Já a equipe rubro-negra voltou para casa com sentimento de dever muito bem cumprido. O Flamengo, atual campeão carioca da categoria, enfrentará na próxima fase o Cruzeiro, que também eliminou a partida de volta ao bater o genial Fast Clube por 4 a 2, em Manaus. Com as duas eliminações em menos de 4 dias, aparentemente a temporada de competições dos juniores do Avaí se encerra por aqui.
Galeria com mais fotos do jogo:
A temporada d’O Cancheiro, entretanto, ainda está longe de se encerrar. Ainda temos muitas competições a serem relatadas por aqui. Já no próximo domingo, estarei na tão aguardada final do Municipal de Florianópolis, lá no Campeche, trazendo tudo que rolará no confronto entre Campinas e Grêmio Cachoeira.
Até lá!
[…] esse confronto pela competição nacional, chegamos a marca de 10 partidas do Avaí no blog. Desde um confronto pela própria Copa do Brasil, em 2015, contra o Flamengo, passando por um mata-mata na Copa São Paulo desse ano, até duelos locais, pela Copa SC e pelo […]
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