Criciúma atropela o Grêmio em casa e põe uma mão na taça da Copa Sul Sub-19

Buenas!

Das dez esquadras que disputaram a Copa Sul Sub-19, coube a Criciúma e Grêmio protagonizarem a grande final da primeira edição do torneio. Com altos e baixos na campanha, catarinenses e gaúchos cresceram na reta final e agora partem para os 180 decisivos minutos. Os primeiros 90 foram realizados no Estádio Heriberto Hülse. Oportunidade para estrearmos na lendário casa do Tigre Carvoeiro.

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O Criciúma, do técnico Harison Cleiton Feltrin, o Lalo, foi a campo com: Wagner; Claudinho (Léo Bortolin), Christian, Pedroso e Enzo; Pablo (José), Christofer (Bessa), Natan e Gustavinho (Wendell); Lucas (Julimar) e Igor (João Victor). (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

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O Grêmio, comandado por César Lopes, se apresentou com: Chapecó; Pet, Ericson, Manu e Kazu; Jhonata Varela, Gabriel Biteco (Renan) e Rildo (Fernando Henrique); Jhonata Robert, Léo Chu (Guilherme) e Da Silva (Sávio). (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)
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Fernando Henrique de Medeiros Miranda comandou o duelo, auxiliado por Bruno Muller e Alexandre Bittencourt. Marcos Vinícius de Oliveira Matias foi o quarto árbitro. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Os dois tricolores integraram o Grupo A na primeira fase. No confronto direto, pela última rodada, melhor para os gaúchos: 3 a 1. O resultado colocou velhos conhecidos e rivais pelo caminho. O Criciúma eliminou o Avaí, enquanto o Grêmio se classificou às semis depois de dois disputadíssimos Grenais. Na sequência, Atlético-PR e Figueirense, respectivamente, ficaram para trás.

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O Heriberto Hülse, que já foi palco de uma final de Copa do Brasil entre Grêmio e Criciúma, recebeu um bom público nesse final de tarde de quarta. A cancha carvoeira era a única da Série A do Catarinense que faltava aparecer aqui no blog. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Jogando para sua torcida, curiosa pelo futuro carvoeiro, o time do Criciúma não se intimidou e partiu para a cima desde o princípio. Aos 15, Claudinho ganhou no corpo de Kazu, foi à linha de fundo, e rolou na medida para Gustavinho chegar batendo rasteiro, mandando entre a trave e o goleiro Chapecó.

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O camisa 10 se perdeu em meio aos companheiros após abrir o placar. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

O Grêmio tratou de equilibrar as ações e o primeiro tempo seguiu equilibradíssimo. Aos 40, veio o empate: Léo Chu deixou a marcação na saudade, foi à linha de fundo e cruzou rasteiro para Jhonata Robert se antecipar ao zagueiro e empurrar para o gol. A resposta do Tigre, porém, foi ligeira. A equipe deu a saída no meio do campo e, de pé em pé, faz a pelota chegar em Gustavinho, no meio da área, que puxou para a direita e bateu na saída de Chapecó.

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Gustavinho deixou três marcadores para trás. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)
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E bateu na saída de Chapecó, antes de novamente correr para o abraço. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Na volta do intervalo, o Criciúma não tirou o pé e foi atrás de fazer valer o fator local para levar uma vantagem ainda maior para Porto Alegre. Gustavinho, em fim de tarde inspiradíssimo, fez fila na entrada, bateu colocado e quase completou o hat-trick. Além de levar perigo lá na frente, a bem postada equipe de Lalo teve outra apresentação quase irretocável na defesa.

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Assim como nas semis contra o Atlético, os criciumenses se redobraram na marcação. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Do outro lado, o Grêmio ganhou ofensividade com os câmbios de César Lopes. Dois egressos do banco protagonizaram o momento de maior pressão gremista: Guilherme, em finalização cruzada, cortada em cima da linha por Enzo, e Renan, que pegou o rebote e bateu firme, mas Wagner, bem colocado, socou a pelota para bem longe. Na sequência, o maior susto para os locais saiu de forma totalmente despretensiosa: Jhonata Robert tentou emendar de primeira, da entrada da área, e pegou na orelha da bola; ela subiu, com efeito, encobriu Wagner e beijou a trave.

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Durante a partida, o sol caiu e deu espaço à lua no céu carvoeiro. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Sem conseguir romper a retaguarda carvoeira, o Grêmio foi perdendo o ímpeto e viu a entrada da um jogador dois anos mais jovem mudar a história da final. Julimar entrou aos 26 e, dez minutos depois, atravessou o campo de ataque sozinho, invadiu a área pela direita e bateu cruzado para ampliar. Dois minutos depois, o lance se repetiu, só que pelo lado oposto: Julimar puxou o contra-ataque sozinho e arrematou de canhota, contando com uma ajudinha de Chapecó para anotar o quarto. Isso que, segundo o próprio Lalo, o atacante está fisicamente muito abaixo dos demais, devido à sequência de jogos pelas equipes juvenil, júnior e profissional.

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Julimar. Anote esse nome torcedor carvoeiro. (Foto: Lucas Gabriel Cardoso)

Completamente abalada, a equipe gaúcha sequer conseguiu chegar perto de diminuir o prejuízo. Mesmo com o placar dilatado, o Criciúma aproveitou o momento de pânico do rival e seguiu saindo nos contra-ataques. Wendell quase fez o quinto, mas dessa vez Chapecó fechou bem o ângulo e salvou com os pés.

 

No fim das contas, o apito final foi um alívio para os gremistas. A julgar pelo confronto da primeira fase – o 3 a 1, em Eldorado do Sul -, o Tricolor Gaúcho segue vivo na competição. A esperança é buscar repetir a dose e marcar um golzinho a mais na Arena para levar decisão para a marca da cal.

O Cancheiro, como não poderia deixar de ser, estará lá para registrar os últimos 90 minutos dessa competição.

Até!

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